A TCC (terapia cognitivo Comportamental) é uma abordagem da psicologia mais objetiva, que trabalha com acontecimentos, sentimentos e emoções atuais que a pessoa está vivendo, levando em consideração as causas por de traz dos conflitos e histórico de vida que pode ter influenciado tais comportamentos. Por ser objetiva tende ser uma terapia mais breve, trabalhando com técnicas cognitivas a fim de mudar comportamentos e emoções que estejam trazendo prejuízo a vida das pessoas, tudo isso sempre acompanhado com o auxílio do psicólogo sempre com o objetivo de minimizar o sofrimento.

A terapia ocorre geralmente uma vez por semana, neste caso sim podemos fazer um pacote mensal com o pagamento total no início do atendimento.

Você atende plano de saúde? Atendimentos somente particulares. Não trabalho com plano de saúde, mas todos os pagamentos forneço recibo para que possa pedir reembolso caso seja uma opção no seu plano.

Não existe uma receita de bolo, na TCC utilizamos técnicas e protocolos que auxilia a resolver os conflitos trazidos pelo paciente, porém cada caso é avaliado e todo o processo é discutido com o paciente para que ambos saibam qual será o próximo passo, respeitando o tempo do paciente. O tratamento só tem resultado com a participação e comprometimento do psicólogo e do paciente, sem isso a terapia não terá resultados.

As sessões online já existiam antes mesmo da pandemia. E com a necessidade as pessoas se acostumaram com este formato. Com relação a técnica e efetividade não a diferença entre as duas, isso depende de cada pessoa a se adaptar ao formato. Exceto atendimentos infantis de crianças muito pequenas, onde o atendimento é lúdico e diferenciado o ideal é que seja atendimento presencial.

A abordagem de terapia que sou especializada é a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), que está centrada nos problemas do presente, estuda suas causas e faz intervenções mais objetivas sobre pensamentos, emoções e comportamentos. Por essa razão, a TCC permite trabalhar diferentes situações em tempos bem mais curtos que terapias tradicionais, variando de alguns meses a um ano na maioria dos casos. O tempo de duração varia segundo o tipo de problema ou situação e está ajustado às necessidades de cada pessoa.

Definitivamente não. Esse é um mito extensamente divulgado em nossa cultura até porque nos primórdios da psicologia o trabalho estava centrado nos problemas mais graves.  Apesar da psicologia hoje ter uma gama de tratamentos cientificamente reconhecidos para tratar diferentes transtornos, como ansiedade, depressão e sofrimentos dos mais variados, em outros casos podemos ir ao psicólogo para desenvolver habilidades pessoais ou profissionais, construir planos de vida ou refletir sobre decisões importantes, buscar qualidade de vida, maior autoconhecimento ou melhorar relacionamentos. 

A diferença principal entre um psicólogo e um psiquiatra é que o psiquiatra é médico. Como médico o psiquiatra receita medicamentos e faz orientações, mas seu objetivo nem sempre é fazer terapia. O psicólogo estuda o comportamento humano, seus pensamentos e emoções a partir da psicoterapia e outras práticas.  Em alguns casos o acompanhamento em conjunto é essencial para o tratamento, um não substitui o outro, cada um tem sua importância no processo.

O ideal é que você siga suas emoções e vá no seu ritmo. Algumas pessoas conseguem facilmente abrir suas dificuldades e falar sobre sua história já na primeira sessão. Outras pessoas levam mais tempo ou não falam dos assuntos mais dolorosos no começo.  Tudo bem. Se para você alguns pontos são mais sensíveis você pode dizer ao psicólogo  “prefiro não falar sobre isso agora”.  Aos poucos o psicólogo vai te ajudar a trilhar esse caminho e conseguir falar sobre isso.   E lembre-se que a função do psicólogo não é julgá-lo e sim ajudá-lo a entender o que está acontecendo para então modificar seu comportamento ou pensamento, caso necessário.  Além disso, a menos que exista risco de vida, as sessões são confidenciais. 

Algumas pessoas podem ficar preocupadas se não observam mudanças imediatas no problema que as trouxe à terapia.  Mas lembre-se que toda mudança leva seu tempo, que os problemas não chegaram ao ponto atual de uma hora para outra.  Além disso, compreender as suas causas e o que mantém essa dificuldade é parte fundamental do processo de melhora, trazendo informações fundamentais para as intervenções que vêm a seguir.  Por último, lembre-se que ir à terapia pode causar inicialmente certo desconforto.  Quando falamos de situações ou pensamentos associados a emoções intensas é como mexer na ferida.  Pode doer, mas é fundamental para o tratamento.

Comece com aquilo que mais o incomoda atualmente, fale inicialmente sobre aquele problema que, quando modificado na sua vida, vai trazer o maior benefício. Mas também não deixe de contar sobre as outras dificuldades que você enfrenta.  Em muitos casos eles podem estar relacionados e é fundamental para o trabalho do psicólogo ter o maior número de informações a seu respeito para entender seus padrões de comportamento e maneira de pensar.  De qualquer forma, fique tranquilo porque os objetivos terapêuticos são definidos em conjunto com o psicólogo e podem ser modificados ao longo do processo!

A menos que vocês tenham optado por fazer terapia de casal ou familiar, o ideal na maioria dos casos é que cada um tenha seu próprio psicólogo.  Isso evita diferentes tipos de mal-entendidos e contribui para maior neutralidade do psicólogo.  Mas nada impede que, prévio acordo entre os envolvidos, os profissionais que atendam você e seu familiar possam conversar sobre suas impressões para ampliar sua perspectiva e contribuir para o tratamento.  Também é possível combinar a vinda eventual de alguém próximo ao cliente, como pais ou cônjuge, para levantar maiores informações ou fazer orientações específicas sobre aquele que está sendo atendido.  

Sim.  Ele pode se comunicar com outros profissionais que também o atendam desde que vocês combinem previamente a respeito.  Eu particularmente tenho como prática manter contato com esses profissionais porque cada um tem sua perspectiva a partir da sua área de atuação.  Saber o que o psiquiatra ou nutricionista pensam e abordam contribui para minha compreensão sobre o caso e tratamento ou desenvolvimento do cliente.  Tenho observado que, quando essa troca é possível, os resultados são mais rápidos e efetivos!

Isso depende de como cada profissional trabalha, então converse com seu psicólogo a respeito.  Mas eu tenho como prática permitir e promover essa troca na maioria dos casos. Costumo combinar horários para que isso aconteça e prevenir meus clientes que nem sempre estarei disponível imediatamente, mas assim que possível retorno o contato.  Podem existir momentos difíceis durante a semana ou informações importantes que o cliente gostaria de transmitir entre as sessões.  Tenho percebido que essa troca fortalece a relação terapêutica e contribui para os resultados almejados.